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Desde o início do ano e até 31 de julho, nasceram em Portugal um total de 24 312 novas empresas, um crescimento de 13,1% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com o barómetro da Informa D&B. No entanto, “este valor está ainda 23% abaixo do que foi registado em 2019, antes da pandemia de covid-19”, sublinha a empresa especializada em informação sobre o tecido empresarial.
Estes podem ser os primeiros sinais de uma lenta e tímida recuperação económica portuguesa. Segundo o Barómetro da Informa D&B o tecido empresarial já registou um crescimento de mais 13,1% este ano, relativamente ao período homólogo e subsetores como o retalho online e as atividades imobiliárias alcançam já valores semelhantes ou até superiores aos de uma fase pré-pandémica, com mais 2 688 novas empresas em 2021.
Com um aumento de 76% face a 2019, o comércio online é o setor com a maior subida de novas empresas, seguida do setor dos transportes que teve um aumento de 31% do número de empresas relativamente ao obtido há dois anos. Em crescimento, destaca-se ainda o subsetor do têxtil e moda e do retalho generalista, com mais 12,5% de constituição de empresas.
É na área do turismo, porém, que a situação ainda se mantêm bastante pessimista, com uma quebra de 36% de novas empresas do que as registadas em 2019. Os serviços turísticos também recuaram 62,8% face aos valores de antes da pandemia, bem como os subsetores da saúde, desporto e bem-estar (- 33,2%).
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Em termos de encerramentos e insolvências, contabiliza-se a perda de aproximadamente 6 799 empresas entre 1 de janeiro e 31 de julho de 2021, menos 5,0% do que na mesma altura no ano anterior, sendo que foi no setor da construção (+10,9%) e dos grossistas (+7,7%) em que mais ocorreram encerramentos. As insolvências bateram à porta de 1 216 empresas, ou seja, menos 12,6% do que em 2020.
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