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“Apesar da melhoria sentida no terceiro trimestre do ano, o tráfego aéreo controlado pela NAV Portugal, em termos acumulados, continua mais de 50% abaixo do registo de 2019, tendo sido geridos 283,9 mil movimentos entre janeiro e setembro, valor que compara com os 619 mil movimentos controlados nos primeiros nove meses de 2019, ano em que foram batidos recordes de tráfego”, apontou, em comunicado.
No terceiro trimestre, a NAV geriu 151.471 voos, uma redução de 33% face a igual período de 2019, mas “substancialmente acima” dos registos trimestrais desde a pandemia de covid-19.
Nos primeiros três meses do ano, o tráfego aéreo foi 72,5% inferior ao de 2019, enquanto no segundo trimestre a quebra foi de 61%.
Segundo a empresa responsável pelo controlo do tráfego aéreo, a recuperação verificada nos dois primeiros trimestres ganhou “algum fôlego” nos meses de julho, agosto e setembro, com os melhores registos mensais de tráfego desde fevereiro de 2019.
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Estes dados reforçam assim “os sinais de que está em curso uma retoma gradual, mas sustentada”, referiu, acrescentando que, em agosto, controlou mais de 53.000 movimentos, o que também não acontecia desde fevereiro de 2019.
O tráfego gerido pela NAV engloba aterragens, descolagens e sobrevoos, no espaço aéreo português sob a sua responsabilidade (5,8 milhões de quilómetros quadrados), dividido pelas regiões de informação de voo (RIV) de Lisboa e Santa Maria.
Na RIV de Lisboa, que inclui os movimentos de Portugal Continental e Madeira, a NAV controlou 120.000 voos, entre julho e setembro, um retrocesso de 33% face aos 179.000 movimentos geridos no mesmo período de 2019.
A empresa responsável pelo controlo de tráfego aéreo disse também que, no primeiro trimestre, o total de movimentos cedeu 77% face ao período homólogo de 2019, enquanto no segundo trimestre o retrocesso foi de 63%.
Já na RIV de Santa Maria, que inclui o tráfego numa “vasta área” do Oceano Atlântico Norte e nos Açores, os movimentos, contabilizados no terceiro trimestre, recuaram 34% em comparação com 2019.
Nos dois primeiros trimestres do ano, o tráfego caiu mais de 50% face aos registos de 2019.
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