//Novo Banco avança com primeiros 150M€ da linha Covid-19

Novo Banco avança com primeiros 150M€ da linha Covid-19

Os primeiros 150 milhões de euros que o Novo Banco tem para disponibilizar aos seus clientes, da linha Covid-19 (de 400 milhões) já estão a seguir para as empresas, com os processos todos em fase final de assinatura (digital) com os clientes.

A confirmação foi hoje dada pelo presidente da instituição, António Ramalho, numa visita à Aqueciliz, PME sediada na Caranguejeira (Leiria) – que fatura cerca de 8 milhões de euros, dedica-se à instalação elétrica e de climatização de edifícios, especialmente industriais e sociais, e emprega 85 colaboradores com equipes técnicas espalhadas por todo país – que inaugurou as utilizações da linha de crédito e, segundo o banco, já tem o dinheiro na conta. A distribuição dos fundos segue agora tendo em consideração a respetiva utilização, “numa lógica de first come first serve, num montante máximo por empresa de 3 milhões de euros, com dotações específicas de 1,5 milhões de euros para Fundo de Maneio e 1,5 milhões de euros para Plafond de Tesouraria”, explica o banco.

O Novo Banco tem ainda disponíveis 3 mil milhões de euros em linhas setoriais que se repartem por Restauração e similares (600 milhões de euros); Turismo – Agências de Viagens; Animação; Organização de Eventos e Similares (200 milhões); Turismo – Empreendimentos e Alojamentos (900 milhões); e Indústria – Têxtil, Vestuário, Calçado, indústrias extrativas (rochas ornamentais) e da fileira da madeira e cortiça (1300 milhões).

Na visita à PME que inaugurou a linha Covid-19, António Ramalho sublinhou “a forma exemplar como as equipas comerciais do banco estiveram desde o primeiro momento no terreno”, a explicar aos clientes o acesso às linhas e o empenho das estruturas centrais do banco a operacionalização das propostas em pipeline. “Através da simplificação do processo e a introdução de alterações digitais em colaboração com as sociedades de garantia mutua permite reduzir os tempos de disponibilização dos fundos de 67 dias (média de 2019) para 20 dias no atual momento”, frisa.

O recurso à linha Covid-19 será, para Filipe Carreira, da Aqueciliz, solução para “um importante reforço do fundo de maneio da empresa nesta fase, garantindo o cumprimento das suas responsabilidade, nomeadamente salários e fornecedores estratégicos, permitindo a retenção dos colaboradores e a continuidade do desenvolvimento das relevantes obras em curso”.

Com uma dotação de 400 milhões de euros para Fundo de Maneio e Plafond Tesouraria, a linha de Crédito Capitalizar 2018 | Covid-19, foi lançada pelo governo em associação com o Sistema Nacional de Garantia Mútua com vista a apoiar as empresas e negócios cuja atividade se encontra afetada pelos efeitos económicos resultantes do surto.

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