O Novo Banco vai fazer uma fusão por incorporação com o Bank Espírito Santo International Limited (BESIL), sediado nas Ilhas Caimão, confirmou fonte oficial do banco liderado por António Ramalho. O objetivo é simplificar a estrutura do grupo e reduzir custos. A operação carece, ainda, de autorização do Banco de Portugal.
A notícia foi avançada pelos jornais Eco e Negócios e confirmada por fonte oficial do Novo Banco, que explicitou tratar-se de uma fusão por incorporação. “A fusão das sociedades levará à simplificação organizacional e a corte nos custos, nomeadamente, por exemplo, através da redução do número de contas anuais a preparar e da eliminação de relações intragrupo. Em particular, os custos com auditoria e com a submissão de documentos junto do registo comercial e das autoridades serão reduzidos”, refere o Eco, citando o projeto de fusão do Novo Banco.
O Bank Espírito Santo International Limited foi constituído em 1983 e adquirido pelo Banco Espírito Santo (BES) em 2002, e é detido a 100% pelo Novo Banco, que sucedeu ao BES.
Na terça-feira, o presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse que os bancos terão de continuar a reduzir custos e considerou que há uma “intolerância do mercado” para novas subidas nas comissões.
“A nossa capacidade de nos reajustarmos sobre custos mais baixos é real”, afirmou António Ramalho, na conferência Banca do Futuro, organizada pelo Jornal de Negócios, em Lisboa, referindo ainda que os bancos deverão “abandonar alguns negócios onde não há rentabilidade suficiente”.
Esta operação, que ainda carece da autorização do supervisor, tem como objetivo simplificar a estrutura do grupo Novo Banco, prevendo-se poupanças.
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