//Novo Banco nega demissão de três gestores

Novo Banco nega demissão de três gestores

O Novo Banco negou este sábado que três dos seus administradores tenham saído por “supostas divergências estratégicas”, frisando que a mudança da equipa de gestão se verificaram “no natural processo de renovação de mandatos e foram motivadas por razões pessoais e por simplificação da estrutura”.

A reação do banco surge na sequência da notícia publicada este sábado pelo Público com o título: “Divergências no topo do Novo Banco provocam três demissões de peso”. Segundo o jornal, “depois de polémicas com Fundo de Resolução, Luís Filipe Vieira e um caso de lesados em Espanha, três gestores de topo saíram do Novo Banco antes do tempo”.

“O jornal Público volta hoje a publicar uma notícia falsa sobre a demissão de três gestores do Novo Banco que foi previamente desmentida e que importa por isso repudiar”, refere o Novo Banco.

“Como foi tornado público na quinta feira, foi nomeada desde já a nova equipe de gestão para o quadriénio 2021/2024, sujeita naturalmente às respetivas autorizações regulamentares. As alterações verificaram-se no natural processo de renovação de mandatos e foram motivadas por razões pessoais e por simplificação da estrutura e nunca por supostas divergências estratégicas”, salienta.

Adianta que “a atual administração manter-se-á em funções até novembro, sendo o mês de dezembro utilizado para uma eficaz e robusta transferência de funções”.

O principal acionista do Novo Banco, a norte-americana Lone Star, que detém 75% do capital do banco, formalizou na passada quinta-feira a recondução de António Ramalho como presidente executivo, para o mandato 2021-2024. O espanhol Andrés Baltar Garcia foi nomeando para a comissão executiva, ficando responsável pelo negócio da área comercial de empresas. O banqueiro espanhol veio substituir Vítor Fernandes que, segundo o Público, renunciou ao cargo na sequência de “um profundo debate de ideias”.