O Novo Banco prevê reduzir em 1,7 mil milhões de euros o seu crédito malparado em 2020, depois da diminuição de 3,3 mil milhões de euros efetuada no ano passado.
O banco fechou o ano de 2019 com uma sua carteira de créditos não produtivos de 6.739 milhões de euros, o que representa uma redução de 6,7 mil milhões de euros face à carteira de malparado detida em dezembro de 2017, refere o comunicado do banco divulgado esta sexta-feira com os resultados de 2019.
O peso do crédito malparado no crédito total do banco caiu cerca de 58% nos últimos dois anos, de 28,1% no final de 2017 para 11,8% no final do ano passado.
Excluindo os ativos tóxicos do BES, o rácio de malparado da atividade recorrente do Novo Banco situou-se em 3,6%, uma melhoria face aos 5,4% registados em 2018.
O Novo Banco anunciou hoje que registou um prejuízo de 1.058,8 milhões de euros em 2019, uma melhoria face ao resultado negativo de 1.412,6 milhões de euros registado no ano anterior.
O presidente executivo do banco, António Ramalho, confirmou na conferência de apresentação dos resultados, em Lisboa, que o Novo Banco vai pedir 1.037 milhões de euros ao Fundo de Resolução para se capitalizar, no âmbito do mecanismo de capital contingente acordado com o Estado na altura da venda da instituição, em 2017.
A compensação pedida pelo banco visa colmatar falhas de capital provocadas por perdas registadas com ativos tóxicos herdados do BES.
Atualizada às 18H57 com mais informação
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