O Novo Banco fechou o primeiro semestre com menos 103 trabalhadores do que no final de 2018, segundo a informação divulgada nas contas semestrais esta sexta-feira.
“Os custos com pessoal totalizaram 133,4 milhões de euros (-0,3% em termos homólogos), para o que contribuiu a redução, face a 31 de dezembro de 2018, de 103 colaboradores”, refere o Novo Banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No final de junho, o banco nascido na resolução do BES tinha 4.993 funcionários.
Na atividade em Portugal reduziu-se em 76 o número de pessoas para 4.728.
Já nas operações no estrangeiro saíram 27 trabalhadores, passando para 265.
Ainda na mesma data, o banco tinha 401 balcões, menos um do que em 2018, dos quais 381 em Portugal (o mesmo número de final de 2018).
O Novo Banco divulgou hoje um prejuízo de 400,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano, quase o dobro dos 212,2 milhões no mesmo período de 2018.
Em comunicado, o Novo Banco explicou que o resultado se deve a “uma perda de 513,5 milhões de euros na atividade ‘legacy’ [legado do BES] e de um ganho de 113,4 milhões de euros na atividade recorrente”.
O Novo Banco vendeu, no primeiro semestre, carteiras de crédito malparado, imóveis e ainda a seguradora GNB Vida, “cujo impacto negativo ascendeu a 340 milhões de euros”.
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