O Novo Banco vai escolher uma auditora para passar a pente fino os créditos problemáticos do banco, noticia o Expresso este sábado.
O Fundo de Resolução pediu ao banco liderado por António Ramalho para avançar com a escolha da auditora que vai fazer a análise, que poderá abranger um período pós resolução do Banco Espírito Santo (BES) e ir até junho de 2016.
O BES foi alvo de uma medida de resolução a 3 de agosto de 2014. Os seus ativos tóxicos ficaram num banco ‘mau’ – BES – e foi criado o Novo Banco para ficar com os supostos ativos ‘bons’.
Afinal, o Novo Banco ficou com créditos problemáticos que obrigaram o Fundo de Resolução a injetar 1.900 milhões de euros no banco em 2017 e 2018.
Em junho de 2016 ficou definido o bolo de responsabilidades que seriam assumidas pelo Fundo de Resolução para que o Banco de Portugal conseguisse vender o Novo Banco. Este acabou por ser comprado pela Lone Star, em outubro de 2017. O fundo norte-americano ficou com 75% da instituição, enquanto os restantes 25% ficaram nas mãos do Fundo de Resolução.
Segundo o Expresso, o Novo Banco quer escolher uma auditora entre as maiores do setor. Mas tanto a KPMG, como a EY e a PwC têm incompatibilidades por terem estado relacionadas com o BES ou estarem envolvidas com o Novo Banco. A Deloitte trabalhou com o Ministério Público em alguns processos relativos ao antigo BES.
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