//Novo crédito ao consumidor dispara para máximo de 687,6 milhões

Novo crédito ao consumidor dispara para máximo de 687,6 milhões

Os portugueses contrataram um valor recorde de 687,6 milhões de euros em novo crédito ao consumidor, em julho, mais 21,5% face ao mês anterior.

Em comparação com o mesmo mês do ano passado a subida é de 15,2%.

No crédito pessoal, o aumento homólogo foi de 29,1%, para 304 milhões de euros, adiantam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

O crédito automóvel atingiu os 298 milhões de euros, mais 5,4% face ao mês de julho de 2018. Os cartões e contas a descoberto representaram contratos de 85 milhões de euros, um crescimento homólogo de 8,95.

O Banco de Portugal já tinha divulgado dados sobre os novos contratos de crédito ao consumidor mas abrangiam um universo menor de tipos de contratos.

Desde janeiro, os portugueses contrataram 4.256 milhões de euros em crédito ao consumo, menos 32 milhões de euros do que igual período do ano passado.

Em julho de 2018 passou a estar em vigor uma recomendação do Banco de Portugal com regras para restringir a concessão de novo crédito.

As taxas de juro mais baixas explicam em parte o aumento do recurso ao crédito.

As taxas que vão estar em vigor a partir de outubro são ainda mais baixas. No crédito pessoal, a taxa máxima aplicável a outros créditos pessoais – sem finalidade específica, consolidado e outras finalidades – vai descer para 13,4% de 13,6%.

A taxa máxima que pode ser cobrada nos cartões de crédito e contas a descoberto vai cair para 15,7% de 16,1%, a partir do mês de outubro.

No crédito para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, a taxa máxima sobe para 6,5% de 6,2%. No caso do crédito para compra de automóvel as taxas máximas recuam para 9,5% de 9,6%, na aquisição de viaturas novas com reserva de propriedade, e 12,3% de 12,4% na compra de viaturas usadas com reserva de propriedade.

Na locação financeira ou ALD-Aluguer de Longa Duração de viaturas novas, a taxa máxima desliza para 4,5% de 4,7% e no caso dos usados recua para 5,9% de 6,0%.

Atualizada às 11H40

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