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Entretanto, o principal índice da Bolsa de Milão, Ftse Mib, abriu em baixa, a perder 0,53%, num dia em que o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, se submeterá a um voto de confiança na Câmara dos Deputados após a crise aberta pelo partido Italia Viva de Matteo Renzi.
Hoje na Bolsa de Milão, o presidente do grupo nascido da fusão entre a PSA e a FCA, John Elkann, e o CEO (Chief Executive Officer), o português Carlos Tavares, foram encarregados de tocar o sino que marca o início das negociações dos títulos do quarto maior fabricante mundial de automóveis, num evento virtual no qual também participaram o CEO da Borsa Italiana, Raffaele Jerusalmi, e o da Euronext, Stephane Boujnah.
Os títulos da Stellantis começaram com um preço de 12,76 euros e pouco depois da abertura subiram para 12,92 euros.
“Estamos muito orgulhosos de estar aqui hoje para o primeiro dia de negociações da Stellantis, uma nova empresa, um novo começo, um verdadeiro marco histórico para todos nós que trabalhamos para a Stellantis”, disse Elkann na estreia do grupo na bolsa de valores, numa mensagem vídeo.
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A Stellantis, acrescentou, “representa uma oportunidade extraordinária nesta era de desafios e, contudo, muito emocionante, de mudanças profundas para a nossa indústria.
“A velocidade, intensidade e energia é equivalente ao que aconteceu nas origens da indústria automóvel no final do século XIX”, acrescentou.
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O grupo automóvel será cotado em Paris e Milão a partir de hoje, e a partir de terça-feira na Bolsa de Nova Iorque, e estima-se que tenha vendas de mais de oito milhões de unidades.
A operação foi anunciada em outubro de 2019 e aprovada quase unanimemente em 4 de janeiro, com 99,15% dos votos dos acionistas presentes na assembleia da FCA e 99,95% dos votos dos da PSA.
Acrescentando os dados da FCA e da PSA de 2019 (excluindo a filial de componentes Faurecia), a Stellantis terá um lucro operacional ajustado de cerca de 12 mil milhões de euros, uma margem operacional ajustada de cerca de 7% e um fluxo de caixa livre operacional relacionado com o segmento automóvel de mais de 5 mil milhões de euros.
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