
O investimento das famílias em certificados de aforro voltou a aumentar em julho. Foram aplicados mais 404 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior e 12,6% face ao mesmo período de 2024.
No final de julho, a dívida do Estado português em certificados de aforro atingiu os 38.221,45 milhões euros, o valor mais alto em quase 27 anos, desde o início da série de dados iniciada em dezembro de 1998.
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Ainda segundo os dados do Banco de Portugal, este é o 10.º mês consecutivo em que se verifica um aumento do valor global dos certificados de aforro.
Apesar deste aumento do valor aplicado, o interesse por estas aplicações do Estado tem vindo a diminuir no último ano, desde que a “série E” foi substituída pela “série F”, com uma taxa de juro mais baixa.
As novas subscrições realizadas em julho receberam uma taxa de juro base mais baixa, de 2,011%, que compara com os 2,07% pagos um mês antes.
Em agosto, a remuneração voltou a descer, pelo quinto mês consecutivo. A taxa de juro fixou-se em 1,9871% para as novas subscrições, é a primeira vez que fica abaixo dos 2%, desde setembro de 2022.
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