//Novos empréstimos ao consumo atingem máximo desde início da pandemia

Novos empréstimos ao consumo atingem máximo desde início da pandemia

Os bancos portugueses concederam, em julho, 2021 milhões de euros em novos empréstimos a particulares. Os novos contratos à habitação totalizaram 1385 milhões de euros, um aumento de 88 milhões em relação a junho, e um crescimento de 454 milhões em comparação com julho do ano passado, revela o Banco de Portugal esta quarta-feira.

A taxa de juro média destes empréstimos desceu para 0,80%, encontrando-se “abaixo de 1% desde agosto de 2020”, avança o banco central.

Para consumo os bancos emprestaram 429 milhões de euros, mais nove milhões do que em junho deste ano e mais 27 milhões face a julho de 2020. “Este montante de empréstimos é o mais elevado desde o início da pandemia. No crédito ao consumo, a taxa de juro média foi de 6,47%”, explica a instituição liderada por Mário Centeno.

Em julho foram também concedidos mais 2668 milhões de euros de novos empréstimos a empresas, dos quais 1465 milhões foram créditos de montante igual ou inferior a 1 milhão de euros. Trata-se de um aumento de 173 milhões face ao mês de junho, mês em que os novos empréstimos a empresas somaram 2495 milhões.

Em relação às taxas de juro, o banco central adianta que “a taxa de juro média dos novos empréstimos a empresas manteve-se em níveis historicamente baixos: 2,03% em julho, valor que fica, no entanto, acima do registado em junho de 2021 (1,98%) e em julho do ano passado (2,00%)”.

Os empréstimos de menor valor pagam mais juros. “A taxa de juro dos novos empréstimos de montante inferior ou igual a 1 milhão de euros subiu para 2,25% e a taxa de juro dos empréstimos de montante superior a 1 milhão de euros subiu face a junho de 2021, para 1,75%”, diz o Banco de Portugal.