O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aumentou em março e continua a subir desde o início do ano.
Há 432.851 desempregados registados, o que representa uma subida de 0,2% (1.008 pessoas) face a fevereiro e de 25,9% em termos homólogos.
É o número mais alto desde abril de 2017, ou seja, em quase quatro anos.
O relatório do IEFP mostra que no Algarve, o desemprego registado manteve-se inalterado face ao mês anterior, com as regiões do Norte (-0,9%) e do Centro (-0,7%) a registarem descidas face a fevereiro.
Em termos homólogos, os dados mostram que o desemprego agravou-se em todas as regiões do país, com destaque para o Algarve, onde subiu 54,6%.
Em Lisboa e Vale do Tejo, o número de desempregados inscritos subiu 40,7%, face a março de 2020 e, na Madeira, aumentou 30,6%. Estas foram as regiões com maiores saltos no desemprego registado, no terceiro mês de 2021, segundo o IEFP.
Número de casais desempregados aumenta
O número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego aumentou 18,1% em março face ao mesmo mês de 2020, para 6.971, indica o IEFP.
Do total de desempregados casados ou em união de facto, 13.942 (8,6%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado.
Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de março de 2021, de 6.971, ou seja, mais 18,1% (1.069 casais) do que no mês homólogo e mais 1,0% (72 casais) em relação ao mês anterior.
Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.
[notícia atualizada]
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