O número de desempregados inscritos nos centros de emprego está em queda há seis meses consecutivos e desceu para valor mais baixo desde março do ano passado.
De acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o mês de setembro fechou com cerca de 359 mil desempregados.
Trata-se de uma redução de 2,5% em relação ao mês anterior e de 12,4% em comparação com setembro de 2020, o que equivale a menos 51 mil desempregados.
Em seis meses, o número de inscritos nos centros de emprego caiu em cerca de 74 mil pessoas.
Já em comparação com o mês de agosto, houve no mês passado, uma queda de cerca de nove mil desempregados.
O IEFP constata, no entanto, que houve um aumento dos inscritos à procura de trabalho há mais de um ano: são agora 177 mil.
Para a diminuição do desemprego registado, em relação ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuíu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-82 029) e, em sentido inverso, constata-se um aumento no desemprego dos indivíduos que permanecem inscritos há um ano e mais (+31 003).
A nível regional, no mês de setembro de 2021, o desemprego registado no País, em termos homólogos, diminuiu em todas as regiões, com destaque para as regiões do Algarve (-23,4%) e do Alentejo (-18,0%). Em relação ao mês anterior à exceção do Alentejo (+0,9) todas as regiões apresentam decréscimos no desemprego.
No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 304 167 desempregados que, no final de setembro, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Serviços de Emprego do Continente, 73,4% tinham trabalhado em atividades do sector dos “Serviços”, com destaque para as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (que representam 30,2% do total); 19,9% eram provenientes do sector “Secundário”, com particular relevo para a “Construção” (com um peso relativo de em relação ao 6,1%); ao sector “Agrícola” pertenciam 3,9% dos desempregados.
O desemprego diminuiu, face ao homólogo de 2020, em todos os grandes setores: no “Agrícola”(-11,5%), no “Secundário” (-17,6%) e “Terciário”(-13,0%).
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