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O número de despedimentos coletivos comunicados pelas empresas no primeiro semestre do ano foi de 148, uma redução de 27% face ao mesmo período de 2021, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
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Também o número de trabalhadores a despedir caiu em 32% de janeiro a junho, em termos homólogos, para 1 591, tendo sido efetivamente despedidos 1 527, enquanto 56 trabalhadores foram afetados por outras medidas e oito viram o seu processo revogado.
Entre janeiro e junho, das 148 empresas que iniciaram processos de despedimento coletivo, 61 eram microempresas, 58 pequenas empresas, 26 médias empresas e três grandes empresas.
Do total de empresas com processos de despedimento coletivo comunicados até junho, 79 são da região de Lisboa e Vale do Tejo, 47 da região Norte, 13 do Centro, cinco do Algarve e quatro do Alentejo.
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Já considerando apenas o mês de junho, 29 empresas comunicaram despedimentos coletivos com vista a despedir 288 trabalhadores, tendo sido despedidos 268, já que 14 foram abrangidos por outras medidas e seis processos foram revogados.
Em junho, a maioria dos processos (69%) verificou-se na região de Lisboa e Vale do Tejo e o setor mais afetado foi o das indústrias transformadoras.
A redução de pessoal foi o fundamento mais usado para o despedimento coletivo em junho, abrangendo 87% do total de trabalhadores afetados, seguido pelo encerramento definitivo da empresa (10%) e pelo encerramento de secções (3%).
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