//O futuro dos restaurantes no pós-quarentena da Covid-19

O futuro dos restaurantes no pós-quarentena da Covid-19

“Tudo isto implica custos, gastos numa altura complicada em que a caixa registadora está parada há muito tempo”, explica.

As mudanças e a reorganização dos espaços, que terão menos gente, obrigarão a ter menos trabalhadores. Também aqui, Ana Jacinto, quer o suporte do Governo. “Sem eles esta reabertura não se faz, porque não há condições para isso”.

Noutra vertente, a AHRESP lançou uma campanha sob o lema “Juntos, Voltamos Já”. Trata-se de uma iniciativa que pede aos consumidores para comprarem “vouchers” junto dos estabelecimentos durante o encerramento forçado em consequência da pandemia Covid-19.

Assim, os clientes compram “vouchers” dos estabelecimentos registados e os estabelecimentos recebem o valor total dos “vouchers” adquiridos pelo consumidor, até três dias depois.

Após reabertura, segundo explica a AHRESP, o consumidor pode utilizar o “voucher” adquirido, que tem uma validade de seis meses. E no caso de os estabelecimentos não reabrirem, é garantido ao consumidor o reembolso pela totalidade do valor pago.

Esta é uma forma de dar alguma liquidez às depauperadas caixas registadoras dos restaurantes.

Este tipo de iniciativa está a ser implementado por todo o país, como, por exemplo, num restaurante do Marco de Canaveses, o “Bodeguita do Bom Retiro”, em que se disponibilizam dois tipos de “vouchers”. Um contempla as refeições diárias com desconto de 20%. São 10 almoços pelo valor de 60 euros. O outro foi criado à medida de cada um dos clientes, que pode comprar vales de 15, 20 e 25 euros. Ambos são válidos até ao final do ano.

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