Esta quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai anunciar ao país o dia das eleições legislativas antecipadas pelo chumbo do Orçamento. Apesar de este ser um momento-chave na resolução da crise política, e fulcral para o futuro do país, entre os investidores e empreendedores presentes na Web Summit o desconhecimento sobre a turbulência governativa é quase absoluta.
Michael Niklas é um investidor norte-americano que vive no Brasil há vários anos, e, por isso, expressa-se num português quase perfeito. Ele é sócio da Valor Capital, empresa com sede em Nova Iorque, e confessa que não “acompanha a política portuguesa”.
O investidor diz que na hora de apostar em mercados não olha para os países pela situação política que atravessam. A razão é temporal: o prazo de investimento com que trabalha é de três a quatro anos, e a permanência nos projetos pode ser entre 10 e 12 anos. Nesse período, “vemos muita dinâmica [política], indo e vindo”.
“A situação política não nos afeta tanto”, reflete.
O sócio da Valor Capital considera que, quando olha para um país, o que mais valoriza conjunturalmente é a “política de impostos” e os “incentivos para empreendedores”. Mas o mais importante, afiança, é o que é estrutural: as infraestruturas de educação, de cowork. “O resto, meio que corre sozinho”, acredita.Ver fonte
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