
O gosto e a visão pessoal que Cláudia Schiffer tem do campo inglês, aliados ao naturalismo decorativo, sem esquecer a vocação funcional das peças são a marca da nova coleção da Bordallo Pinheiro e da Vista Alegre.
As criações da ex-modelo alemã destacam-se pela “pintura manual artística, com um carácter mais mesclado e abstrato”, refere a Bordallo.
Na Vista Alegre, esta parceria originou três novas jarras, produzidas com a “complexa técnica ‘incalmo’, frequentemente utilizada na Idade Média”. São peças sopradas e manuseadas sem molde, enquanto as cores são fundidas a quente, horizontalmente, sem serem misturadas.
A nova coleção está a ser apresentada, até 21 de janeiro, na Maison & Objet, em Paris – o primeiro certame internacional a conhecer as peças.
Além desta coleção, a Bordallo Pinheiro conta este ano com mais algumas novidades. A coleção “Ananás” tem uma nova cor: o branco mate. Na coleção “Jarros”, há duas novas peças: o jarro couve e o jarro tomate.
A Vista Alegre acrescentou três peças à coleção Amazónia, feita por pintores da fábrica e da tribo Kayapó, que é uma parceria com a ONG brasileira Ecoarts Amazônia, em que parte da receita reverte para o reflorestamento da zona de Mato Grosso.
A marca entrou também na decoração da casa com as coleções Duality e Ivory. E apresenta novidades nas colaborações com Marcel Wanders ou Ross Lovegrove e o prato calendário 2020, ilustrado por Philippine Poplu.
Bordallo e Vista Alegre no mesmo grupo
Resgatada em 2009 pela Visabeira, a fábrica de faianças das Caldas da Rainha continua a lançar novas peças e a mostrar a criatividade e o humor de Bordallo ao mundo – algo que faz desde 1884.
Ao lado da empresa das Caldas está a Vista Alegre, outra centenária da porcelana, fundada em 1824 em Ílhavo, Aveiro, também resgatada em 2009 pela Visabeira. Antes, em 2001, a Vista Alegre tinha anexado o Grupo Atlantis, que trabalha com cristal e vidro feitos à mão de alta qualidade.
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