As famílias que queiram investir em produtos de poupança estatal apenas terão disponíveis 149 milhões de euros em certificados de aforro em 2020.
Compara com a emissão líquida de 146 milhões de euros em 2019.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2020 “considera-se um contributo limitado dos instrumentos de aforro [149 milhões de euros], tendo em conta o incremento das amortizações dos CT (certificados do tesouro) e CTPM (certificados do tesouro Poupança Mais) [com maturidade em 2020] e tendo-se admitido um perfil de reinvestimento prudente”.
O documento foi entregue ao final da noite de segunda-feira na Assembleia da República pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.
Também não está prevista a emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), tal como aconteceu em 2019.
“Em 2020, as emissões líquidas de OT (obrigações do tesouro) deverão manter-se como principal fonte de financiamento [8,7 mil milhões de euros], antecipando-se que as emissões brutas atinjam 16,7 mil milhões de euros [excluindo eventuais operações de troca]”, refere a proposta de OE2020.
“O saldo de BT (bilhetes do tesouro) deverá registar um aumento em 2020 num montante aproximado de 1,3 mil milhões de euros”, adianta.
(Pode ler aqui tudo o que precisa de saber sobre o Orçamento do Estado 2020)
Deixe um comentário