O Governo prevê arrecadar mais 2,8 mil milhões de receita de IRS no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) e menos 1,2 mil milhões de IRC, em comparação com o OE2025.
A proposta entregue esta quinta-feira pelo ministro das Finanças, Miranda Sarmento, prevê uma receita de 19,495 mil milhões de euros no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS). O orçamento em vigor previa 16,610 mil milhões de receita de IRS em 2025.
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Quanto ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), a direção é diferente. A proposta de OE2026 refere uma receita prevista de 9,532 mil milhões de euros — o OE2025 previa 10,794 mil milhões de euros.
Ao todo, o Governo espera somar, em 2026, 29,028 mil milhões de euros em impostos diretos — cerca de mais mil milhões do que em 2025 —, e 34,497 mil milhões de euros em impostos indiretos — menos 866 milhões de euros do que este ano.
A receita do IVA, o imposto indireto que mais rende, deve aumentar, alinhando com as expectativas de crescimento da economia — passa dos 25,632 mil milhões de euros previstos para 2025 para 27,488 mil milhões previstos para 2026.
O Governo considera que vai receber, em 2026, mais 59,5 milhões de euros no imposto sobre os combustíveis, o ISP — 4,254 mil milhões de euros. A receita esperada do imposto sobre veículos (ISV) também é maior: 511,1 milhões de euros, mais 43 milhões que os 468 milhões previstos para 2025.
Também o imposto sobre o tabaco deve subir, para 1,675 mil milhões de euros arrecadados (para 2025 foram previstos 1,637 mil milhões).
Entre os imposto indiretos, a receita do Imposto Único de Circulação (IUC) também deve aumentar, de 535 milhões esperados em 2025 para 601 milhões esperados em 2026. O imposto de selo passa a render 2,458 mil milhões — 210 milhões de euros mais que o previsto para 2025.
Em sentido descendente está o imposto sobre as bebidas alcoólicas, que o Governo espera render 316,7 milhões de euros — menos 48 milhões que este ano.
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