O governador do Banco da Finlândia anunciou ao início da tarde que retira o seu nome da lista a votação para candidato europeu à liderança do Fundo Monetário Internacional. Olli Rehn junta-se assim ao ministro português das Finanças, Mário Centeno, e a Nadia Calviño, ministra espanhola, que já tinham abandonado a corrida em nome de um consenso europeu.
Restam apenas dois candidatos a votação: Jeroen Dijsselbloem, antigo ministro das Finanças da Holanda e antecessor de Centeno como presidente do Eurogrupo, Kristalina Georgieva, diretora do Banco Mundial.
“Uma segunda ronda de votação está, neste momento, a ter lugar entre os dois candidatos restantes: Jeroen Dijsselbloem e Kristalina Georgieva”, revelou fonte do Ministério das Finanças francês.
O candidato único europeu vai ser escolhido esta sexta-feira de manhã, por um processo de voto (por maioria qualificada) dos 28 ministros da Economia e das Finanças da União Europeia (UE), informou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, que está à frente do processo. A maioria qualificada implica que um candidato seja apoiado por mais de 55% dos Estados membros, representando pelo menos 65% da população da UE.
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