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Os operadores de atendimento da Raditáxis do Porto vão estar em greve nos dias 13 e 14 de maio, de acordo com um comunicado esta segunda-feira emitido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV).
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Segundo o texto divulgado esta segunda-feira, “os trabalhadores reclamam não suportarem mais um ambiente laboral de pressão contínua configurada numa relação autoritária, intimidatória e de ‘perseguição’ a quem se atrever questionar uma ordem e/ou um simples pedido de esclarecimento”.
Os trabalhadores queixam-se de “uma laboração contínua (24 horas por dia) com turnos rotativos, cujos horários mudam constantemente”, não permitindo “o direito a organizar a sua vida pessoal e familiar”.
No texto, o sindicato diz ainda que os trabalhadores foram contratados para trabalhar no Grande Porto, mas “há muito que o atendimento foi alargado a outras localidades de vários pontos de norte a sul do país, incluindo as Regiões Autónomas”.
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Os trabalhadores dizem-se ainda “sem direito a pausa” devido ao ritmo de atendimento de chamadas, e “nem para a toma das refeições existe interrupção de atividade”, dizendo ainda que “estão apontadas câmaras de vídeo-vigilância de duvidosa funcionalidade legal” sobre os locais de trabalho.
É também referida a manutenção do salário mínimo nacional e a ausência de formação, falando ainda o SINTTAV num “processo disciplinar a fundamentar ‘deslealdade’ para com a empresa”.
“O SINTTAV endereçou um pré-aviso de greve ao Ministério do Trabalho e simultaneamente à empresa Raditáxis do Porto”, refere ainda o comunicado.
A Lusa contactou e enviou questões ao presidente da Raditáxis Porto, Agostinho Seixas, mas não obteve resposta até ao momento.
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