//Pagamentos por lay-off simplificado chegam a 38.465 empresas até 5 de maio

Pagamentos por lay-off simplificado chegam a 38.465 empresas até 5 de maio

São 38.465, num universo de 95 mil que apresentaram pedidos até aqui, as empresas que vão receber ao longo dos próximos dias transferências da Segurança Social para suportar a grande parte dos salários de trabalhadores com contratos suspensos ou horários reduzidos após adesão ao mecanismo de lay-off simplificado criado pelo governo para lidar com a pandemia.

O número foi avançado esta terça-feira pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa conferência de imprensa para balanço das medidas extraordinárias de apoio criadas a partir de março, e que incluem ainda apoio salarial a famílias devido ao encerramento de escolas, baixas por quarentena e apoio aos rendimentos dos trabalhadores independentes que perderam atividade.

Segundo os dados apresentados, toda a despesa a realizar em abril pela Segurança Social com as novas medidas extraordinárias (com suporte de transferências orçamentais) ficará em 216 milhões de euros, incluindo-se aqui o lay-off, no âmbito do qual o Estado suporta 70% da parte das retribuições de trabalhadores que sejam diminuídas devido a suspensão ou redução do trabalho. O governo previu inicialmente vir a gastar mil milhões de euros por mês com esta medida.

O valor de transferências globais extraordinárias no primeiro mês de aplicação do lay-off simplificado será assim inferior a um quarto da despesa prevista só para esta medida. Os 216 milhões de euros a pagar, e que estão a ser processados até quinta-feira para que a grande maioria dos pagamentos possa acontecer até 5 de maio, cobrem cerca de 600 mil trabalhadores e de 70 mil empresas.

A grande parte dos pagamentos processados neste mês diz respeito ao lay-off simplificado: 358.571 trabalhadores ao serviço de 38.465 empresas que até quinta-feira terão na Segurança Social Direta informação dos valores a receber, e que serão pagos até 5 de maio.

Trata-se apenas de 61% dos pedidos que foram analisados ao longo deste último mês. Segundo Ana Mendes Godinho, foram analisados 62.341 pedidos de empresas, dos mais de 95 mil apresentados até ontem.

A ministra do Trabalho salientou a exigência e complexidade de todo o processo de criação e disponibilização das ajudas. “Deve ser um esforço que nunca aconteceu antes na Segurança Social em termos da capacidade de criar várias medidas em simultâneo num mês e estar já nesse mês a pagar”.

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