O Governo vai alargar os apoios aos pais com alunos em ensino à distância. Assim, quem tem crianças até ao 4.º ano de escolaridade vai poder deixar o teletrabalho para tomar conta dos filhos enquanto as escolas estiverem fechadas.
De acordo com os jornais Público e Negócios, esta é uma das alterações que o Governo tenciona propor esta quarta-feira na reunião com os parceiros sociais, em resposta a iniciativas da oposição que ameaçam impor a mudança das atuais regras.
Até agora, pais que tinham de ficar em casa com os filhos menores de 12 anos recebiam o chamado “apoio extraordinário à família”, que corresponde a 66% do salário base. Atualmente, o apoio não é atribuído quando as funções do progenitor são compatíveis com teletrabalho.
O Executivo quer “dar resposta às situações em
que há uma maior dificuldade para o trabalhador em compatibilizar o desempenho
das funções em teletrabalho e a necessidade de prestar assistência à família”,
adiantou fonte governamental ao Público.
Outra novidade é que o valor pago pode subir para os 100% nos casos de famílias monoparentais ou nos casos em que pai e mãe alternem esse apoio às crianças.
Escreve o mesmo jornal, que o objetivo é “promover o equilíbrio entre homem e mulher no desempenho do apoio à família” e incentivar os pais a dividirem o apoio dado aos filhos em casa.
A pandemia de Covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, provocou a morte de pelo menos 15.5522 pessoas em Portugal, dos 788.561 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da DGS.
No mundo, a pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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