O Governo confirmou esta sexta-feira que ainda há várias empresas à espera dos apoios no contexto da pandemia de Covid-19, no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o fim da situação pandémica.
Em causa, explicou o ministro da Economia, está um dos critérios da medida, que impunha que ninguém fosse despedido.
“A única condição que o Estado impôs foi que as empresas não despedissem as pessoas. O Banco de Fomento está a tratar disso, já pagou a múltiplas empresas, mas há alguns processos pendentes exatamente por essa razão.”
Segundo António Costa Silva, que falava aos jornalistas em Guimarães, confirmando o que o Presidente da República já tinha avançado sobre estes apoios, “uma das questões era a perguntar qual era a folha salarial e o número de trabalhadores na altura em que o apoio foi concedido e qual é hoje e às vezes, quando há baixas e esse número diminui, tem de se clarificar”.
Apesar disto, o ministro garante que os processos pendentes estão a ser regularizados e adianta que qualquer problema que ainda se verifique, “digam-me e nós vamos averiguar”.
Por outro lado, destacou, “as empresas também têm de honrar o compromisso” que assumiram.
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