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O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, avisou esta sexta-feira que as comissões da CGD deverão subir, impulsionadas pelo crescimento da atividade bancária e ao aumento do consumo. E, sublinhou, que as comissões já “estão a subir em todos os bancos”.
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Macedo entende “que as comissões tiveram um papel importante em termos de aproximação daquilo que deve ser a cobrança face aos outros bancos”, acrescentando que estas “têm de fazer face aos custos com pessoal, aos custos com estrutura, à própria inflação, que também atinge a banca”.
Paulo Macedo falava hoje durante a apresentação dos resultados semestrais do banco público, que apresentou lucros de 486 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 65% face a igual período do ano passado.
Questionado sobre o impacto da subida das taxas de juro na remuneração dos depósitos, o gestor afirmou ser “normal” que os depósitos venham a ser remunerados, de acordo com as regras do mercado e fazendo face ao custo que os depósitos têm associados.
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Paulo Macedo recordou que os depósitos têm associado o custo do serviço prestado, o custo que até agora era pago ao Banco Central Europeu (BCE) e o custo dos impostos.
“Quando o BCE passar a cobrar zero, [os depósitos] continuam a ter um custo para a banca, através dos impostos extraordinários e das contribuições, designadamente quer para o Fundo de Garantia, quer para o Fundo de Resolução”, disse.
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