//Paulo Macedo cumpre hoje quatro anos à frente da CGD. Quer continuar

Paulo Macedo cumpre hoje quatro anos à frente da CGD. Quer continuar

No dia 05 de novembro, aquando da apresentação de resultados do terceiro trimestre de 2020 (lucros de 392 milhões de euros), Paulo Macedo afirmou a sua disponibilidade para continuar à frente do banco público, considerando que “há muito trabalho a fazer na Caixa” até 2024.

Questionado, então, acerca de quais os desafios que o levam a querer continuar à frente da Caixa, Paulo Macedo referiu que “há uma enormidade de coisas para fazer face aos desafios da banca”.

“Temos um setor que terá receitas estagnadas, designadamente em Portugal, onde as margens estão a cair e as comissões não se prevê que possam subir”, e onde “as pessoas querem ir cada vez menos às agências e querem ter a comodidade de fazer todas as operações à distância”, referiu.

O gestor referiu ainda a consolidação na banca a nível europeu como um desafio, considerando que “não só há uma vontade das autoridades europeias de haver consolidação, como há uma procura de sinergias e menores custos”.

“Isto leva a aparecer, como está aqui previsto na Ibéria, bancos de muito maior dimensão. Alteram equilíbrios e também fazem com que determinado tipo de escala tenha determinadas vantagens competitivas que outros bancos sem esse tipo de escala não podem ter”, referiu.

O mandato de Paulo Macedo à frente da CGD, cujo acionista único é o Estado português, corresponde ao triénio 2017-2020.