Paulo Macedo considera que não foi “um capricho ter querido salvaguardar o sigilo bancário”. O presidente da Caixa Geral de Depósitos considerou, numa audição parlamentar esta quinta-feira, que a informação constante no documento tira capacidade negocial ao banco para negociar com os grandes devedores em incumprimento.
“Um dos danos é o de revelar elementos é revelar o valor da imparidade”, disse o líder do banco público. Paulo Macedo argumenta que isso dá incentivo aos devedores a dizer que vamos negociar a partir do nível da imparidade registada pelo banco público. Outra informação que o presidente da CGD não queria que fosse pública era a dos detalhes dos custos do crédito.”A CGD não deveria ser discriminada negativamente”, considera.
Ainda assim, Paulo Macedo garante que “a Caixa está bastante determinada a não desistir de recuperar o dinheiro. Mesmo em situações muito difíceis e em que tenha já reconhecido algumas imparidades”.
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