//PCP diz que não houve avanços no sentido de viabilizar proposta

PCP diz que não houve avanços no sentido de viabilizar proposta

O secretário-geral do PCP considerou esta sexta-feira que não houve até agora progressos no sentido de viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que reiterou ser insuficiente para resolver os problemas do país.

“Posso afirmar que não tem havido grande evolução” no sentido de viabilizar a proposta de OE2022, disse Jerónimo de Sousa, no final de uma audiência com o Presidente da República sobre o Orçamento, no Palácio de Belém, em Lisboa.

O dirigente comunista acrescentou que, “por enquanto, não tem havido a resposta necessária”, mas “até à apresentação e votação na generalidade”, o partido vai continuar a bater-se para encontrar “respostas que sejam incluídas na proposta de Orçamento do Estado”.

Questionado sobre se o PCP não receia ficar com o ónus de desencadear uma crise política, Jerónimo de Sousa disse que o partido está de “consciência tranquila”.

“As pessoas estão mais preocupadas que o PCP não transmitisse na Assembleia da República e junto do PS a resolução dos seus problemas concretos(…). Neste sentido, estamos com a consciência tranquila de que queremos o melhor para os trabalhadores, para o povo e para o país, mas não podemos abdicar daquilo que é central. Abdicar a troco de quê? Aquilo que chegou até agora por parte do Governo são coisas claramente insuficientes”, completou.

O membro do Comité Central comunista acrescentou que as propostas que o partido apresentou com vista à alteração do documento são “de estabilidade e de progresso” para o país, mas considerou que o executivo socialista vai no sentido contrário.