
As empresas portuguesas apresentaram um número recorde de 347 pedidos de patentes à Organização Europeia de Patentes (OEP) em 2024, mais 4,8% face ao ano anterior, foi divulgado esta terça-feira.
“As empresas portuguesas e inventores portugueses apresentaram 347 pedidos de patentes na OEP em 2024, um aumento de 4,8% face ao ano anterior”, revelou o Patent Index 2024, sublinhando que este é um recorde histórico.
Desde 2020, o número de pedidos de patentes cresceu 38,2%.
A tecnologia informática e a tecnologia médica destacam-se como os principais setores no que diz respeito aos pedidos de patentes de Portugal no mercado europeu, representando cerca de um quarto do total.
Em comunicado, a OEP precisou que os setores da biotecnologia e dos produtos farmacêuticos foram os que tiveram mais patentes, contrariando a tendência global.
Por empresa, no ano passado, a NOS Inovação apresentou 22 pedidos de patente, mantendo a liderança.
Segue-se a Altice Labs (11) e a Universidade do Porto (10).
Com cinco pedidos cada aparecem a ARK — Indústria, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC — Porto), a Tridonic Portugal, a Universidade de Aveiro, a Universidade do Minho e a Universidade Nova de Lisboa.
O Norte mantém-se na liderança do ‘ranking’ regional, com 179 pedidos de patentes, um aumento de 13,3% em relação ao ano passado.
Depois surgem as regiões Centro e Lisboa com, respetivamente, 86 e 69 pedidos de patentes.
Portugal ficou em segundo lugar na Europa, no que se refere à taxa de mulheres inventoras. Em primeiro lugar surge a Macedónia do Norte.
Em quase metade (48%) dos pedidos de patentes em Portugal é mencionada, pelo menos, uma inventora.
A OEP, que tem sede em Munique e escritórios em Berlim, Bruxelas, Haia e Viena, contam com 6.300 colaboradores. Esta organização foi criada para reforçar a cooperação em matéria de patentes na Europa.
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