A economia registou uma forte recuperação entre abril e junho. O produto interno bruto (PIB) disparou 15,5% no 2.º trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em cadeia, ou seja, face aos primeiros três meses do ano – marcados pelo confinamento – o PIB cresceu 4,9%, de acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, “esta evolução é influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica”.
O ministro das Finanças, João Leão aponta para um crescimento da economia portuguesa superior a 4% para este ano, acima do previsto no Programa de Estabilidade (4%).
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) aponta para um crescimento de 3,3%, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera 3,7%, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia 3,9% e o Banco de Portugal 4,8%.
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