//Plano de recuperação. Lisboa entrega versão final a Bruxelas esta quinta-feira

Plano de recuperação. Lisboa entrega versão final a Bruxelas esta quinta-feira

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que o Governo português procederá à entrega formal à Comissão Europeia da versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sexta-feira de manhã.

António Costa comunicou este passo do seu executivo no final de uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Andorra, após a XXVII Cimeira Ibero-Americana.

“O ministro do Planeamento [Nelson de Sousa] informou-me há pouco que na sexta-feira de manhã entregará o PRR à Comissão Europeia. O trabalho realizado ao longo dos últimos meses produziu os seus frutos”, declarou o líder do executivo português.

“Há pouco, o senhor ministro do Planeamento ligou-me com a boa notícia de que amanhã de manhã [quinta-feira] teremos o nosso PRR entregue formalmente à Comissão Europeia, o que significa que estes longos meses de trabalho muito aturado com os serviços da Comissão deu os seus frutos”, declarou António Costa.

O primeiro-ministro destacou depois, além do trabalho interno, o debate público que considerou “muito importante para enriquecer o programa”.

“Amanhã de manhã lá será apresentado à Comissão Europeia”, acrescentou.

Esta manhã, também em Andorra, o primeiro-ministro de Portugal, país que até junho preside ao Conselho da União Europeia, disse que são já poucos os países que ainda não ratificaram a criação do fundo de recuperação e resiliência.

“Todos estamos a trabalhar para que essas ratificações sejam feitas a tempo e horas. Até ao final da presidência portuguesa tem de ser possível não só ratificar as decisões, como também concluir as primeiras negociações dos planos [nacionais] de recuperação e resiliência”, observou António Costa.

Para o primeiro-ministro, o processo de ratificação do aumento de recursos próprios da União Europeia, a aprovação dos planos nacionais de resiliência, além da campanha de vacinação em curso contra a covid-19, “permitirá à Europa iniciar com a potência que tem de o fazer o esforço de recuperação e de reconstrução”.

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