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Mais de um milhão e 300 mil contribuintes já submeteram a declaração do IRS, mas uma semana após o início do prazo, continuam os problemas no acesso ao portal das Finanças numa altura em que, para além da entrega do IRS, há outras obrigações fiscais.
Este ano, o contribuinte não pode compor e simular o IRS sem estar ligado à internet, alerta o presidente da Associação Nacional dos Contabilistas.
“Uma das questões incompreensíveis é que não há aplicação ‘offline’, ou seja, não há possibilidade de estar a compor o IRS e a fazer simulações sem estar dentro do portal. Não existe e não está anunciado quando vai sair”, explica à Renascença Vítor Vicente.
O mesmo responsável revela que os portugueses têm estado a entregar de “forma acelerada” o IRS, só na segunda-feira foram 135 mil e o sistema “não aguenta”.
Segundo Vítor Vicente, o portal não está dimensionado para este volume de acessos e tudo o resto: tirar o IUC, as certidões ou tratar das penhoras e ainda entregar, por estes dias, as declarações de IVA mensal e as declarações de rendimentos de todas as entidades patronais deste país, que têm de dar a conhecer à Autoridade Tributária quais os salários que pagam.
“Durante o dia todo o portal anda a conta-gotas, pois há muita gente a aceder”, sublinha.
A principal novidade deste ano é o prazo de entrega. Os contribuintes têm mais um mês para entregar a declaração. Serão três meses, até 30 de junho.
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