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“Somos culpados no bom sentido. Os nossos fundadores queriam que a casa onde as pessoas estivessem a trabalhar fosse a sua segunda casa, que a Blip fosse uma extensão do conforto que eles tinham em casa”, diz Ângelo Valente à Renascença.
Pelo caminho, traçaram as expetativas de quem agora trabalha na área. “O talento que sai das universidades não é muito fácil de encontrar ao preço a que nós o temos disponível”, salienta o porta-voz da empresa, um dos vários, enquanto explica as razões que tornam o Porto num “hub” muito atrativo para os grandes grupos estrangeiros.
“Há coisas que acabam por influenciar, como o bom tempo quase o ano todo, a comida, as pessoas, o facto do Porto estar na moda… Tudo isso contribuiu para que estejamos na mó de cima e que muitas empresas queiram vir para cá.”
O lugar perfeito é na baixa
Escolhida a cidade, o desafio seguinte tem a ver com a localização. Quando as empresas que se fixam querem empregar centenas de pessoas e manter-se no centro, encontrar o edifício perfeito pode ser uma verdadeira luta.
No caso da Natixis, que ocupou um antigo centro comercial no Campo 24 de Agosto, o processo foi atípico, também graças a alguma dose de sorte.
“Para nós, é muito importante estarmos localizados no Porto. Tivemos muita sorte em encontrar este edifício. Começámos à procura em 2016 e o processo demorou nove meses. Foi como um bebé”, brinca Nathalie Risacher.
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