O ano passado registou um défice estrutural zero e uma carga fiscal de 34,7%. As contas são do Conselho das Finanças Públicas, que aponta para um novo agravamento da carga fiscal no último ano, de uma décima percentual, face a 2018.
Ainda segundo o organismo presidido por Nazaré Costa Cabral, as administrações públicas arrecadaram mais de 90 mil milhões de euros, cerca de 90% através de receita fiscal e contributiva.
O Estado também gastou mais, um aumento de 2,3%, embora o peso no PIB, a riqueza produzida, tenha diminuído.
Por outro lado, Mário Centeno deverá ter conseguido chegar ao objetivo de um défice estrutural nulo em 2019. Segundo o relatório hoje publicado, “corrigido dos efeitos do ciclo económico e do impacto das medidas one-off, estima-se que o saldo estrutural tenha atingido o equilíbrio em 2019”, segundo as contas de Bruxelas.
O ministro das Finanças antecipa assim uma meta que, sabe-se agora, este ano será impossível de concretizar. No Orçamento do Estado para 2020 o Governo previa um défice estrutural de 0,3% em 2019 e défice zero este ano.
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