//Portugal continua no radar das tecnológicas estrangeiras

Portugal continua no radar das tecnológicas estrangeiras

André de Aragão Azevedo, secretário de Estado para a Transição Digital, foi o primeiro a assumir uma pasta especificamente dedicada ao tema do digital. Poucos meses depois da tomada de posse, em outubro de 2019, Portugal mergulhou numa pandemia que veio vincar a importância da tecnologia.

Ao Dinheiro Vivo, o secretário de Estado refere que, com a situação pandémica, “os principais desafios identificados” na digitalização do país “ficaram mais nítidos”. “Embora me custe usar o termo, foi uma oportunidade de aceleração da agenda e de criação de condições para que ficasse claro a imensa necessidade de respondermos ao desafio do digital”.

Um dos primeiros passos foi a definição de um Plano de Ação para a Transição Digital, apresentado no início de março de 2020. Assente em três pilares – pessoas, empresas e digitalização da Administração Pública – , o secretário de Estado refere que o plano “foi integralmente validado e os timings de implementação mantidos”, apesar da conjuntura. “A alteração que houve foi de velocidade de implementação”.

Se o “maior desafio, ligado à competência das pessoas” já estava identificado, os últimos meses vieram demonstrar a “absoluta necessidade de respondermos às necessidades da população”, nomeadamente ao nível da inclusão digital.