Portugal regressa esta quarta-feira ao mercado para emitir até 1.750 milhões de euros nos primeiros leilões deste ano de Bilhetes de Tesouro (BT) a seis e a 12 meses. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) informou que os BT a serem leiloados têm maturidades em julho de 2019 (seis meses) e em janeiro de 2020 (12 meses) e que o montante indicativo global é de entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros.
Nos últimos leilões comparáveis, em 21 de novembro, Portugal colocou 1.000 milhões de euros, montante inferior ao máximo anunciado, em BT a seis e 12 meses, mas com taxas de juro negativas e inferiores aos anteriores leilões comparáveis.
Depois de terem atingido o mínimo de sempre em 17 de janeiro de 2017, as taxas de juro médias dos BT a seis e a 12 meses tinham subido até aos anteriores leilões comparáveis de setembro.
Em novembro, a 12 meses foram colocados 650 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,327%, de novo negativa e inferior à registada em 19 de setembro, quando foram colocados 1.000 milhões de euros a -0,270%.
A seis meses foram colocados hoje 350 milhões de euros em BT à taxa média de -0,369%, mais negativa do que a verificada em 19 de setembro, quando foram colocados 400 milhões de euros a -0,317%. A procura atingiu 1.717 milhões de euros para os BT a 12 meses, 2,64 vezes superior ao montante colocado, e 920 milhões de euros para os BT a seis meses, 2,63 vezes o montante colocado.
Em 17 de janeiro de 2017, as taxas de juro médias dos BT a seis e 12 meses caíram até aos mínimos de -0,425% e -0,398%, respetivamente.
As necessidades de financiamento líquidas do Estado para este ano deverão situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros.
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