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Portugal fecha primeiro semestre com um excedente de 1,2%

Novas estimativas com subida do PIB e descida da dívida

As contas trimestrais da economia passaram a ter uma nova base de cálculo, assente agora em 2021. Esta alteração estatística levou a uma reavaliação em alta do crescimento do PIB “de 6,8% para 7% em 2022, e de 2,3% para 2,5% do PIB em 2023”, refere o INE.

Para este ano, o PIB no segundo trimestre de 2024 foi revisto em alta, para 1,6%, mais 0,1 ponto percentual face à publicação anterior (em base 2016). A variação em cadeia do PIB foi 0,2% no segundo trimestre de 2024 (0,1% na publicação anterior).

A dívida também foi revista em baixa. Segundo o Banco de Portugal, em 2023 diminuiu 9,5 mil milhões de euros, para 261,8 mil milhões de euros, na ótica de Maastricht. Representa uma correção em baixa da série de 1,2 mil milhões de euros em 2023.

Diminuíram os títulos de dívida de curto e longo prazo, os certificados do Tesouro, os empréstimos e as responsabilidades em depósitos de entidades públicas junto do Tesouro. “Estas reduções foram parcialmente compensadas por emissões líquidas positivas de certificados de aforro (14,4 mil milhões de euros)”, segundo o gabinete de Mário Centeno.

Em percentagem do PIB, a dívida pública caiu em 2023 para 97,9%, o que representa uma redução de 13,3 pontos percentuais relativamente a 2022.

Os investidores não residentes detinham no final do último ano 42% da dívida pública portuguesa, o Banco de Portugal detinha 26% e os bancos residentes 11%. As famílias têm agora 18% (13% em 2022), sobretudo devido à subscrição de certificados de aforro.

(notícia atualizada às 16h34)

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