Em Portugal, o peso dos impostos e das contribuições sociais subiu de 15,7% em 1965 para 35,4% em 2018, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O aumento da despesa social e contenção do défice orçamental explicam o aumento, que se verificou na esmagadora dos países que compõem a organização, escreve o “Negócios”.
A subida de 19,7 pontos percentuais em 53 anos é a terceira mais alta da OCDE. Só a Grécia e Espanha tiveram aumentos superiores.
Esta é uma das conclusões da atualização que a organização faz ao seu relatório de receitas fiscais, que apresenta dados desde 1965 para alguns países.
A subida é uma tendência na maioria dos países da OCDE. A única exceção é a Irlanda, que é o único país que tinha em 2018 uma carga fiscal inferior à verificada em 1965.
Na média da OCDE, a carga fiscal (que considera o peso das receitas com impostos e contribuições sociais no PIB) subiu 9,3 pontos percentuais em 53 anos, de 24,9% para 34,2%.
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