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Poderá ser “a muito curto prazo, num espaço de poucos meses” que Portugal pode começar a reexportar gás natural, a partir do Porto de Sines.
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O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, disse ao jornal Público que a operação é passível de ser posta em andamento dentro de alguns meses. O gasoduto que ligará a Península Ibérica à Europa Central “levará alguns anos a concretizar, mas temos uma solução mais de curto prazo que passa pela utilização do porto de Sines e através deste, via transshipment, fornecer [gás natural] ao resto da Europa, através de barcos mais pequenos”, disse o governante, explicando que “o porto de Sines, pela sua localização geográfica estratégica, pode ter um papel muito importante na diversificação das fontes de abastecimento de gás para o centro da Europa”.
No final de julho, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática disse aquele diário que esta “solução de curto prazo poderá estar disponível dentro de seis meses a um ano”.
Quanto ao desejado gasoduto – defendido há três semana pelo chanceler alemão – Tiago Antunes diz que “haverá certamente iniciativas em breve para consolidar esta ideia de que é preciso ultrapassar os bloqueios que tem havido no passado e para encontrar os recursos financeiros para concretizar esta interligação entre Portugal e Espanha e o resto da Europa” e que espera que decorram poucos anos até existir a sua concretização.
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No que ao custo do gasoduto diz respeito, o secretário de Estado diz apenas que “esse trabalho técnico está a ser feito”. E salienta que “a Comissão Europeia está muito empenhada, designadamente trabalhando em várias alternativas, não só a ligação com a Europa através de França, mas também a ligação com a Europa por Itália, via marítima”.
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