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O presidente do Infarmed, Rui Ivo, acaba de confirmar a “”interrupção temporária” do processo de vacinação com a vacina da AstraZeneca.
A decisão da Direção Geral de Saúde e do Infarmed assentou no princípio da “precaução em saúde pública”, disse Rui Ivo, em conferência de imprensa marcada para o início da noite desta segunda-feira e que contou também com a presença da diretora geral da Saúde, Graça Freitas, e com o coordenador da task force, Gouveia e Melo.
A interrupção da administração desta vacina em Portugal prende-se com reações adversas reportadas em vários países europeus, nomeadamente formação de coágulos sanguíneos.
Segundo Rui Ivo, Portugal registou até agora dois casos de reação adversa, mas “de perfil clínico diferente dos reportados a nível europeu”. E garantiu que são situações “totalmente em recuperação”.
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Recorde-se que também hoje a Alemanha, Espanha, França, Itália e Eslovénia decidiram parar com a administração desta vacina.
Duas semanas de adiamento
Esta paragem vai implicar o adiamento do calendário de vacinação em duas semanas, adiantou Gouveia e Melo.
O país tem, neste momento, 200 mil vacinas da AstraZeneca, que iriam ser administradas a professores e utentes com mais de 50 anos, e até aos 80, com comorbilidades.
Este lote vai agora ficar guardado até ficar assegurado que as vacinas têm “um bom perfil de segurança”, disse Graça Freitas.
As vacinas da AstraZeneca só serão administradas depois da Agência Europeia do Medicamento confirmar a sua segurança e, em Portugal, o Infarmed.
Portugal administrou já 400 mil vacinas da AstraZeneca.
O primeiro-ministro António Costa e mais sete ministros foram vacinados com a fórmula desenvolvida por esta farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford.
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