Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação voltou a abrandar em julho nos países do euro, um alívio de 5,5% para 5,3%, que o gabinete de estatística da União Europeia (UE) justifica com a descida dos preços da energia e produtos alimentares.
De acordo com o Eurostat, para a subida dos preços na zona euro contribuíram sobretudo os serviços (mais 2,47 pontos percentuais), seguidos pela alimentação, álcool e tabaco (mais 2,20 pontos percentuais) e bens industriais não-energéticos (1,26 pontos percentuais). Em sentido inverso, a energia aliviou a inflação (-0,62 pontos percentuais).
Nos 27 países da UE, a variação homóloga da inflação foi de 6,1% e este é o nono mês de abrandamento da inflação.
Em julho, a taxa de inflação anual caiu em dezanove Estados-membros, manteve-se estável na Suécia e aumentou em sete países, em comparação com o mês anterior. As taxas mais baixas registaram-se na Bélgica (1,7%), Luxemburgo (2,0%) e Espanha (2,1%).
Portugal apresenta a oitava taxa mais baixa, abaixo da média comunitária e da média dos países do euro. A inflação recuou de 4,7% em junho para 4,3% em julho.
Com as taxas mais altas, destacam-se em julho a Hungria (17,5%), Eslováquia e Polónia (ambas com 10,3%).
À desaceleração dos preços, soma-se ainda o efeito base do ano passado, que em comparação faz com que a variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) seja menor. Há um ano, a taxa de inflação na Zona Euro era de 8,9%.
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