A vasta maioria dos portugueses
trabalha em serviços. A tendência não é nova, mas tem crescido sem
parar, desde 2000 até o ano passado, altura em 67,6%
da população ativa estava a trabalhar no terceiro setor.
Ainda assim, o valor fica abaixo
dos 73,9% da média dos países da União Europeia: três em cada quatro pessoas
trabalha nos serviços.
Em Portugal, a predominância do
terceiro setor na composição do mercado de trabalho não tem parado de aumentar.
Em 2000, era “apenas” pouco mais de metade da população, 54,2%. Em menos de 20
anos, o número aumentou 23 pontos percentuais.
Na indústria, Portugal tem
23% da população, acima dos 21,6% da UE.
Na agricultura, a diferença é
maior entre o nosso país e a média comunitária, a favor de Portugal com 9,4%,
bem acima dos 4,5% do resto da União Europeia.
Segundo o Eurostat, a mudança na
Europa para um continente de serviços já se tinha começado a verificar na
segunda metade do séc. XX.
Entre 2000 e 2017, a percentagem
de população europeia empregada nos serviços aumentou, ao mesmo tempo que decresceu o
número de pessoas que tem ocupação no campo e nas fábricas.
Na EU, o país com mais pessoas na
agricultura é a Roménia (24%), seguida da Bulgária e da Grécia. O Luxemburgo é
o país com menos pessoas no campo, não chega a 1% (0,9%).
O país com mais pessoas na
indústria é a República Checa.
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