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O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que Portugal vai pagar, até ao final do ano, a totalidade da sua dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Com a mesma determinação com que temos governado e que me permite hoje anunciar que até ao final deste ano pagaremos a totalidade da dívida ao FMI, com todo o significado que comporta mais este virar de página”, declarou António Costa, na Assembleia da República, momentos antes de se proceder à votação final global do Orçamento do Estado para 2019.
Perante os deputados, o líder do executivo defendeu a tese de que a proposta do Governo de Orçamento pretende construir um futuro, “em primeiro lugar, reforçando a sustentabilidade, prosseguindo a trajetória de redução da dívida pública, diminuindo os encargos e melhorando a o equilíbrio financeiro da Segurança Social”.
Durante o seu discurso, Costa salientou a importância de se reduzirem encargos para futuro e defendeu que o Orçamento para 2019 “dá continuidade a estas boas políticas, que dão bons resultados. E prepara o futuro, garantindo a sustentabilidade financeira e dotando o país dos instrumentos para enfrentar os desafios demográficos, das alterações climáticas, da inovação e da redução das desigualdades”.
“Sabemos que há mais vida para além deste Orçamento e que há mais e melhor para continuarmos fazer. Por isso, apresentei em 2014 uma Agenda para a Década – e é essa década de convergência sustentada com a União que estamos e continuaremos a construir”, salientou ainda.
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