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Os portugueses confiam mais na banca tradicional do que nos bancos digitais, com a primeira a pontuar 7,2 em 10 e os segundos 6 num estudo da Boston Consulting Group (BCG), esta segunda-feira divulgado.
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“Em Portugal, a confiança nos bancos é elevada, com um resultado de 7,2 numa escala de um a dez, à semelhança de países como Itália, Holanda e Bélgica”, concluiu a BCG, no relatório “Global Retail Banking 2022: Sustentabilidade e Bom Senso”.
Porém, este valor é inferior para bancos digitais, descendo para seis, num máximo de 10 pontos.
Ainda assim, o sentimento dos consumidores portugueses relativamente aos bancos digitais fica acima do registado em Espanha e Itália (5,7), Grécia (4,9), e Reino Unido (5,8), mas abaixo de países da América latina, como o México (7,3), Brasil (7,2) ou Colômbia (7,0).
O inquérito da BCG sobre o sentimento dos consumidores da banca de retalho, que abrangeu 25 países, concluiu que houve um crescimento de 20% no número de pessoas que expressou maior confiança no seu banco durante a crise da covid-19, em relação ao observado no início da pandemia em 2020.
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No global, os clientes querem que os seus bancos atuem como um “bom amigo” (31%), ao qual possam recorrer para obter um aconselhamento honesto, e como uma “escola” (11%), onde possam obter orientação financeira.
Em Portugal, apenas 18% dos inquiridos sente que o seu banco age como um “bom amigo”, um valor acima de Espanha e França (14%) e Grécia (8%), ao passo que 34% dos portugueses gostaria que a relação fosse melhor.
Para Pedro Pereira, diretor-geral da BCG, “os indicadores de confiança dos portugueses na banca de retalho são positivos, ainda que haja muitas oportunidades para melhorar, especialmente no que toca ao valor acrescentado do serviço oferecido pelos bancos”.
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