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Os portugueses pensam gastar uma média de 372 euros este ano, nas compras de Natal – menos 1,4% do que no ano anterior. Pouco mais de 30% dos inquiridos pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) estimam gastar 26% a 50% do seu subsídio de Natal em presentes.
Os números foram divulgados esta sexta-feira e revelam uma ligeira diminuição do valor médio a gastar, tendência já verificada em 2017 (que foi de 377,40 euros).
Verifica-se também alterações no local de compra. Embora haja mais pessoas a optar pelos centros comerciais face aos que preferem complementar as compras com o comércio de rua, verifica-se também uma percentagem em crescimento dos que optam exclusivamente pelo comércio de rua e exclusivamente pelas compras online.
Quanto à altura para fazer as compras, 73% dos portugueses inquiridos fazem-nas durante o mês de dezembro. Apenas 17% adquirem as ofertas natalícias nos meses anteriores, mas tem aumentado significativamente a percentagem de inquiridos que compra após o Natal, na época de saldos.
Há 10 anos que o IPAM realiza este estudo, sempre nas duas primeiras semanas de dezembro, de modo a acompanhar o período tradicional de maior volume de compras dos portugueses.
O que vamos receber no Natal?
Roupa e sapatos são, segundo o mesmo estudo, os presentes mais oferecidos em diferentes faixas etárias.
Para as crianças até aos 12 anos, os presentes mais comprados são brinquedos (35%), seguidos de roupas e sapatos (21%) e livros (12%).
Para os adolescentes (entre os 12 e os 18 anos), as escolhas recaem na roupa/sapatos (28,5%), acessórios (10,3%) e jogos eletrónicos.
Já os adultos, recebem mais roupa e sapatos (24,1%), seguidos de acessórios (14,2%), perfumes e cosmética (12,5%).
A família e, sobretudo, o agregado familiar são os principais destinatários das prendas de Natal. Apenas 37% dos inquiridos referem a intenção de comprar presentes para os amigos.
Bacalhau não pode faltar
No centro das compras alimentícias para estas festas está o bacalhau (64% dos inquiridos), seguido pelos doces típicos (59%) e o bolo rei (57%).
Noventa euros é o valor médio estimado a gastar na compra do bacalhau, um valor muito próximo do apresentado em 2017. Em relação ao tipo de produto a comprar verifica-se que as opções dos consumidores recaem na aquisição do bacalhau seco inteiro (67%).
Quanto ao momento de compra, 47% dos inquiridos compram o “peixe rei do Natal” em dezembro, 34% dos quais em promoção.
Já a opção do local de compra reincide nos supermercados (65%) como primeira escolha, seguida pelo comércio tradicional (32%).
A amostra do estudo deste ano foi composta por 475 indivíduos, que responderam a questionários diretamente (15%) ou online (85%).
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