//Portugueses gastam cerca de 150 euros por mês em deslocações

Portugueses gastam cerca de 150 euros por mês em deslocações

Andar a pé é a segunda opção, mas a percentagem diminui no fim-de-semana. Os transportes públicos ocupam a terceira opção durante a semana (15%), mas a utilização cai (8%) nos dias de descanso.

Curiosamente, apesar de Portugal ser um dos maiores produtores de bicicletas, rondam os 10% os que utilizam este meio para se deslocar. Já na Europa têm ganho popularidade, sobretudo as elétricas, que já são utilizadas por 1 em cada cinco pessoas. As bicicletas e scooters são mais usadas na Alemanha e Itália.

Desde a pandemia, “andar a pé e de bicicleta tornaram-se mais populares, enquanto os meios de transporte com maior proximidade (car-sharing, partilha de boleias, transportes públicos) diminuiram de utilização”, refere este estudo.

Motivos económicos e ambientais são as principais razões apontadas para alterar as deslocações. Metade dos europeus revelam interesse num orçamento de mobilidade a disponibilizar pela entidade empregadora, mas “apenas uma pequena percentagem se sente realmente incomodado com a utilização de veículos automóveis, a mudança poderá ainda levar algum tempo”, conclui este estudo.

Ainda assim, com a crise inflacionista e a subida dos juros, os inquiridos admitem andar mais devagar e utilizar menos o carro para pouparem alguma coisa.

Portugueses (ainda) não têm, mas querem muito carro elétrico

Quase nove em cada dez europeus tem carro e apenas 10% são viaturas da empresa.

A maioria das viaturas são a gasolina e gasóleo (em Portugal representam 53% do total de veículos). Os carros híbridos ficam pelos 4%.

Portugal é o país onde os cidadãos mostram maiores intenções de vir a comprar um veículo elétrico (42%), acima da média europeia (31%). A nível europeu, mais de um terço dos cidadãos pretende adquirir um veículo elétrico.

O custo é o principal entrave à compra, à frente de questões como os postos de carregamento e a autonomia nas viagens de longa distância.

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