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O número de pré-avisos de greve comunicados ao ministério do Trabalho mais do que duplicou até junho face ao mesmo período de 2021, totalizando 632, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
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De janeiro a junho de 2022 entraram assim mais 324 avisos prévios de greve no ministério do Trabalho face ao registado no primeiro semestre de 2021, quando foram entregues 308 pré-avisos.
Os dados da DGERT, que se referem aos pré-avisos comunicados no âmbito do Código do Trabalho, mostram que, do total dos 632 pré-avisos entregues até junho, 538 ocorreram no setor privado e 94 no setor empresarial do Estado.
Os dados correspondem aos pré-avisos comunicados, mas podem não corresponder às greves efetivamente realizadas, já que algumas podem ter sido suspensas.
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Tendo em conta apenas o mês de junho, foram comunicados 180 pré-avisos de greve, praticamente o dobro face ao mesmo mês de 2021, quando se registaram 91.
A grande maioria dos pré-avisos em junho (160) ocorreu fora do setor empresarial do Estado.
Do total de pré-avisos em junho, em 17% dos casos foram decretados serviços mínimos.
Os setores mais afetados em junho foram as “atividades administrativas e dos serviços de apoio”, com 22% do total de pré-avisos no mês, seguidas pelas “atividades de informação e de comunicação” com 21%.
Já tendo em consideração o segundo trimestre do ano, os dados mostram que foram comunicados 435 avisos prévios de greve, número que compara com 205 no mesmo período de 2021 e com 197 face ao trimestre anterior.
Entre abril e junho, os setores mais afetados foram os “transportes e armazenagem” e as “atividades administrativas e dos serviços de apoio”, ambos com 20% do total de pré-avisos de greve.
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