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A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, revelou esta sexta-feira que a taxa de precariedade caiu seis pontos percentuais para 16,2% em 2022 face aos 22% registados em 2015. A governante assinalou que Portugal está agora mais próximo da média europeia em que 14,4% dos contratos de trabalho são precários.
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Durante a conferência do governo de balança da economia, emprego e Finanças Pública, Ana Mendes Godinho que, este ano, há menos 125 mil trabalhadores com contratos a termo certo ou incerto face a 2015 e menos 20 mil colaboradores com vínculos precários comparativamente com o ano de 2021.
Por outro lado, registou-se um número recorde de trabalhadores com contrato sem termo, isto é, que estão efetivos: mais 200 mil face a 2021 e mais 586 mil relativamente a 2015.
Ainda assim, Ana Mendes Godinho admite que há “ainda muito para fazer” para conseguir atrair e reter talento. E esse tem de ser um “compromisso conjunto”, defendeu
Segundo a ministra, os trabalhadores precários recebem, em média, menos 25% do que os que estão nos quadros.
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Em relação ao desemprego, Ana Mendes Godinho salientou que o país “atingiu o número mais baixo de sempre, em 2022 (5,8%)”. Segundo a governante, esse indicador “tem um efeito nos salários, que em termos médios, subiram 5% até novembro”, no caso dos ordenados declarados à Segurança Social.
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