//“Precisamos de mais investimento”. ​Agências de Viagens aprovam privatização da TAP

“Precisamos de mais investimento”. ​Agências de Viagens aprovam privatização da TAP

A privatização parcial da TAP é um ato racional, defende o presidente da Associação de Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Em declarações à Renascença, Pedro Costa Ferreira diz que, para manter a rota de crescimento, a empresa precisa de novos investimentos e os privados podem entrar com o capital necessário.

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“A TAP vai ter que entrar numa fase de necessidade de crescimento para que essa rota de recuperação económica seja efetiva e, portanto, vai precisar de mais aeronaves, mais rotas, mais capacidade de intervenção comercial no mercado, maior conhecimento dos mercados mundiais, muito provavelmente maior capacidade financeira”, defende.

“Sem hub, a TAP não consegue sequer crescer”

O presidente da APAVT considera que o lucro que a empresa está a ter resulta de uma boa gestão, mas é preciso mais do que isso para continuar a crescer.

“Agora, temos que dar um salto qualitativo e quantitativo e, para isso, provavelmente precisamos de maior capacidade de investimento. É certo que os políticos não têm neste momento capacidade para investir mais na TAP e o setor privado poderá responder a esta necessidade”, sublinha.

Ouvido pela Renascença, Pedro Costa Ferreira admite que o Governo não aliena já maior percentagem do capital da TAP por uma questão de precaução.

Quanto à manutenção do centro operacional em Lisboa, diz que é uma questão que nem é discutível.

Sem hub, a TAP não consegue sequer crescer e, qualquer entidade que esteja interessada na TAP, em princípio está naturalmente interessada no hub. Parece-me perfeitamente razoável e sem muita discussão”, conclui o presidente da APAVT.

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